- Viagem: Mogi das Cruzes | Guararema | Santa Branca - SP
- Data viagem: 22/12/18
- Distância: 51,68 km
- Tempo (bike): 4h17 pedalando (saímos as 08h00 chegamos 15h00)
Acordamos umas 06h30 e descemos para o desjejum no hotel Marbor. Havia uma boa variedade de alimentos, o que permitiu nos preparar fisicamente para o pedal que viria a seguir.
O hotel é bem confortável e está localizado a 2 km do início da rota.
Deixamos o carro no estacionamento do hotel e partimos assim que conseguimos nos organizar.
Trecho 01 - 26 km
O primeiro dia de cicloviagem sempre é mais complicado pra gente, por isso, saímos do hotel umas 08h30. Seguimos nosso GPS até a Estação Estudantes, localizada ao lado da rodoviária.
Fomos buscar o primeiro carimbo, físico e do QR Code. Para utilizar do QR Code, basta baixar o aplicativo Caminha SP e seguir as instruções do aplicativo. Quanto ao passaporte, no site sugere que façamos a impressão do mesmo:
Foi exatamente o que fiz... levei o arquivo até uma gráfica e paguei R$ 15,00 a impressão de duas unidades numa folha A3. Quando fui pegar o primeiro carimbo na guarita onde vende a passagem da CPTM fui surpreendida com um passaporte impresso, já carimbado e detalhe gratuitamente. Portanto, não precisa imprimir, basta retirar no local.
A partir daqui, seguimos as placas do caminho. Até sair da zona urbana, muito cuidado com o trânsito!
Fizemos uma parada rápida em um monumento de uma rotatória que transmite exatamente o que sentimos: liberdade!
Paramos no Parque do Centenário, ainda na cidade de Mogi, onde conhecemos o Sr. João. Perguntamos se havia mais carimbo aqui, mas ele disse que é apenas um por cidade. Fizemos a leitura do QR Code e fomos conhecer um pouco do local.
A área do atual Parque Centenário já foi, na década de 70,
uma importante fonte de extração de areia para o Município de Mogi das Cruzes,
através da Empresa de Mineração Lopes, que explorou o mineral utilizando a
técnica de desmonte hidráulico nas proximidades das margens do Rio Tietê. Com o
esgotamento do minério, o lençol freático que alimenta o Rio Tietê aflorou,
formando os enormes lagos atuais. Após um período de inatividade, o local foi utilizado como
pesqueiro. Em meados de 2007, foi idealizado um parque homenageando o
centenário da imigração japonesa e, em 28 de junho de 2008, foi inaugurado o
Parque Centenário. Com 21,5 hectares, sua área inclui quatro lagos com pontes
flutuantes em estilo oriental, a praça do Imigrante, espaço Bom Odori–Samba,
Pavilhão das Bandeiras, entre outros.
Após uma rápida visita, saímos do parque, seguindo a sinalização do caminho.
Em pouco tempo, começamos a nos afastar da cidade de Mogi, adentrando estradas vicinais com pouco movimento.
As paisagens já nos davam um antegosto de como seriam os próximos dias de pedal.
Após uns 15 km, chegamos ao distrito de Sabaúna.
A estação está bem cuidada e seu entorno está passando por reformas. Fiquei feliz por vê-la assim, já que em nosso país é comum ver tantos monumentos completamente deteriorados devido a ação do tempo e vândalos.
Seguimos em frente, por uma estradinha de terra bem tranquila e com pouco movimento.
Após 4 km sem grandes dificuldades, bem fresco devido a grande quantidade de vegetação, chegamos a Estação Luis Carlos. Ali, nos sentimos viajando no tempo! Pertencente ao distrito de Guararema, o local inaugurado em 1914 ainda encontra-se extremamente bem conservado e atrai diversos turistas que chegam aqui por estradas de terra ou por via férrea, recentemente revitalizada. O passeio é realizado a partir da estação de Guararema, pela locomotiva Maria Fumaça 353.
Para nossa agradável surpresa, chegamos junto com o trem.
Segue algumas imagens do lindo lugar.
Após nossa visita, seguimos sentido Guararema.
Neste trecho o sol começou a nos castigar demais! A estrada, que até aqui fora muito confortável, tanto pela altimetria, quanto pela vegetação, passa a ter um aclive bem acentuado e escassez de sombras. O jeito foi pedalar devagarinho e caçar sombras tanto quanto possível. Mas, o final de toda subida, geralmente nos agracia com belos visuais.
Outro presente foi a descida que acaba dentro da cidade de Guararema. Chegamos ali por volta das 12h00.
Aproveitamos que havia um fotografo fazendo um ensaio com um casal e pedimos que fizesse algumas fotos da gente!
A cidade é muito bonita, limpa e seus moradores atenciosos e respeitosos. É a terceira vez que tenho a oportunidade de visitá-lá, das duas primeiras vim com o Circuito de Cicloturismo para fazer um pedal na região montanhosa. Por conta das festividades natalícias, a cidade encontra-se muito enfeitada.
Seguimos até a praça Professora Deoclésia, onde há bancos, banheiro e até bebedouros com água gelada. Pegamos nosso almoço francês Resto D'onte, pizza e refri que sobraram no dia anterior, e fizemos nosso lanche.
Após um descanso de uns 30 minutos, partimos de Guararema sentido a Santa Branca.
No caminho, aproveitamos para fazer algumas fotos de lugares interessantes!
Passamos na Pousada Guararema para pegar o carimbo físico no passaporte. Fomos muito bem recebidos pelas meninas do local que nos convidaram a conhecer as instalações.
No andar de cima, há uma vista privilegiada do rio que corta a cidade.
Pegamos 2 QR Code na cidade, um na estação de trem e o outro em frente a Igreja de N. Sra. da Ajuda.
Logo após, seguimos debaixo de um sol que nos castigou até a chegada a Santa Branca.
Saindo da cidade de Guararema.
Seguimos margeando o rio paraíba que, sinceramente, por vezes tinha vontade de entrar para me refrescar.
Após alguns quilômetros, vi na frente de uma casa uma placa dizendo que vendiam geladinhos. Paramos para comprar e pedimos um pouco de água. O senhor foi tão generoso que, além de nos trazer água fresca, encheu de gelo nossas garrafinhas, o que garantiu que chegássemos em Santa Branca com água gelada e não chá.
O caminho não tem muitos aclives e segue em sua maioria por estradas retilíneas.
Quase chegando em Santa Branca, passamos pelo Bar Fim do Mundo.
Chegamos em Santa Branca umas 15h00. O hotel fica logo no início da cidade, após uma descida.
Decidimos que, devido ao calor, sairíamos mais cedo no dia seguinte, por isso, deixamos as bikes preparadas para partir, o que envolve limpar a corrente e lubrificá-las (algo super importante de fazer, todos os dias!) As magrelas ficaram em uma garagem ao lado do hotel, em um lugar bem seguro. Assim que nos instalamos, seguimos para o banho e aproveitamos para lavar nossas roupas, já que levamos apenas uma camiseta de pedal e duas calças (é importante sempre andar com a esponja da calça de ciclismo seca, caso contrário, podem haver irritações como assaduras ou até escoriações mais dolorosas). Em pouco tempo, caiu um temporal significativo, com muitos raios e trovões. Ficamos felizes de termos chegado antes disso e também por concluir que o dia seguinte estaria mais fresco. Pedimos que o jantar fosse servido umas 18h00.
Bom, pelos pratos limpos posso garantir que estava delicioso!
A proprietária do estabelecimento é uma graça, passamos muito tempo conversando com ela! Ela tem um grupo de whats app onde passa dicas, monitora a saída e chegada dos peregrinos, caso tenha interesse, segue seu telefone - 12 9 7405-4020 - Marilyn.
Altimetria
WIKILOC
- Destino: Hotel Santa Branca - reservar – R$ 130,00
Dados para depósito:
Bradesco Agencia 6901 - c/c 000119-8
CNPJ 08.420.586/0001-55
Hotel e Restaurante Cidade Presepio Ltda.
- Email: hotelsantabranca@ig.com.br
- Fone: (12) 3972-0507 ou 3972-0806
- Rua Brigadeiro Aguiar, 14 – Centro (pernoite/café)
- Refeição R$ 10,00 prato feito
- Pagamos no local R$ 29,00 de bebida e a diferença do jantar, que que mudamos para 'Ala Carte'.
Total de Gastos: R$ 279,31
- R$ 150,00 pousada
- R$ 29,00 Jantar/bebidas
- R$ 60,00 cartão de 32 GB-Guararema
- R$ 6,00 geladinhos pelo caminho
- R$ 34,31 gatorade, chocolate e guloseimais
PONTOS INTERESSANTES A VISITAR
Guararema
Santa Branca
SEGUNDO DIA
http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/unidade-e-equipamento/agricultura-e-meio-ambiente/parque-centenario-da-imigracao-japonesa
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